Tendo o sinal de tempo discreto $y_d(n)$ é possível convertê-lo num sinal de tempo contínuo $y_c(t)$ efetuando a operação inversa de forma a que:
$y_c(nT) = y_d(n)$
O sinal $y_{d}(n)$ é primeiro convertido num trem de impulsos em que cada impulso tem uma área igual a $y_{d}(n)$:
$
y_{p}(t) = \sum_{n=-\infty}^{+\infty} y_{d}(n) \delta(t-nT)
$
O sinal $y_{c}(t)$ pode ser reconstruído fazendo uma [[interpolação com um filtro ideal]]:
$
\begin{align}
y_{c}(t) &= y_{p}(t) \ast h_{r}(t) \\
&= \sum_{n=-\infty}^{+\infty} y_d(n) h_r(t - nT)
\end{align}
$
em que $h_r(t)$ é a resposta ao impulso do filtro de reconstrução passa-baixo ideal com frequência de corte $\omega_c=\omega_s/2=\pi/T$ (ver problema [[amost-rec-a02 filtro de reconstrução ideal]]):
$
h_r(t) = T \frac{\sin(\pi t/T)}{\pi t}
$
Nesse caso obtemos o inverso da [[relação entre transformadas de tempo contínuo e discreto]]
$Y_c(j\omega)=\begin{cases}
T Y_d(e^{j\omega T}),& |\omega| \lt \pi/T\\
0,& \text{caso contrário}
\end{cases}$
![[daw.svg]]
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